g) Soluções para entraves ao desenvolvimento didático devido a deficiência
Uma das mais importantes mudanças visa estimular as escolas para que elaborem com autonomia e de forma participativa o seu Projeto Político Pedagógico, (PPP)diagnosticando a demanda. Ou seja, verificando quem são, quantos são os alunos, onde estão e porque alguns evadiram, se têm dificuldades de aprendizagem, de freqüentar as aulas, assim como os recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis.Esse Projeto implica em um estudo e um planejamento de trabalho envolvendo todos os que compõem a comunidade escolar, com objetivo de estabelecer prioridades de atuação, objetivos, metas e responsabilidades que vão definir o plano de ação das escolas, de acordo com o perfil de cada uma: as especificidades do alunado, da equipe de professores, funcionários e num dado espaço de tempo,o ano letivo. Em síntese, cabe ao educando individualizar a sua aprendizagem e isso ocorre quando o ambiente escolar e as atividades e intervenções do professor o liberam, o emancipam, dando-lhe espaço para pensar, decidir e realizar suas tarefas, segundo seus interesses e possibilidades. Os tutores têm sido uma solução muito bem-vinda a todos, despertando nos alunos o hábito de compartilhar o saber. O apoio ao colega com dificuldade é uma atitude extremamente útil e humana que tem sido pouco desenvolvida nas escolas.
h)Ações de acolhimento coletivas, que incluem os demais alunos e atores
• Inter-ajuda entre pais e professores;
• Ajudar na relação entre os alunos;
• Esclarecimento do problema do aluno; Devemos promover o máximo de independência no âmbito das capacidades e limitações do aluno, mas atendendo sempre às necessidades inerentes a cada caso de deficiência, pois cada caso é um caso e deve-se encontrar sempre uma solução específica adequada.
• Não se deve fazer de conta que estas pessoas não existem, pois se o fizermos vamos estar a ignorar uma característica muito importante dessa pessoa e, se não a virmos da forma como ela é, não nos estaremos a relacionar com a pessoa “verdadeira”, mas sim com outra pessoa que foi inventada por nós próprios.
• Quando se conversa com um aluno em cadeira de rodas, devemo-nos lembrar sempre que, para eles é extremamente incômodo conversar com a cabeça levantada, sendo por isso melhor sentarmo-nos ao seu nível, para que o aluno se possa sentir mais confortável.
• Sempre que haja muita gente em corredores, bares, restaurantes, shopings etc e estivermos a ajudar um colega em cadeira de rodas, devemos avançar a cadeira com prudência, pois a pessoa poder-se-á sentir incomodada, se magoar outras pessoas.
• As maiores barreiras não são arquitetônicas, mas sim a falta de informação e os preconceitos.
i)Desenvolvimento de atividades visando a integração com outros alunos
Através de atividades que busquem a integração do grupo, inicialmente podem ser aquelas com caráter lúdico, que estimulem a cooperação mútua, participação,solidariedade. Além disso devem propiciar a participação oral desse aluno durante as aulas, nas correções de atividades, sempre procurando incluí-lo, até mesmo para que os outros alunos percebam que seu colega está ali participando das aulas, juntamente com todos.
j) Execução de exercícios e provas
Deve-se propor atividades abertas e diversificadas, isto é, que possam ser abordadas por diferentes níveis de compreensão, de conhecimento e de desempenho dos alunos e em que não se destaquem os que sabem mais ou os que sabem menos. As atividades são exploradas, segundo as possibilidades e interesses dos alunos que livremente as desenvolvem.
• Oferecer avaliações adequadas às diferentes deficiências, como
provas orais;
• Permitir a utilização de microcomputador para alunos cegos,
tetraplégicos e com paralisias cerebrais; Permitir um tempo extra para entrega de trabalhos e na realização de provas;
• Comunicar as instruções gerais oralmente e por escrito;
l) Trabalhos cooperativos com outros alunos
Permitir que os alunos regulares compreendam e vivenciem a realidade do seu companheiro de sala com deficiência, através de atividades em grupo, que busquem a integração, sendo principalmente de caráter lúdico, pois desta forma criar-se a um ambiente de interação e colaboração, otimizando a aprendizagem. Incentivar a participação oral desse aluno.
m) A avaliação do aluno
O processo ideal é o que acompanha o percurso de cada estudante, do ponto de vista da evolução de suas competências, habilidades e conhecimentos. Vários são os instrumentos que podem ser utilizados para avaliar, de modo dinâmico, os caminhos da aprendizagem, como: os registros e anotações diários do professor, os chamados portfólios e demais arquivos de atividades dos alunos e os diários de classe, em que vão sendo colecionadas as impressões sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem. As provas também constituem opções de avaliação desejáveis, desde que haja o objetivo de analisar, junto aos alunos e os seus pais, os sucessos e as dificuldades escolares.É importante também que os alunos se auto-avaliem e nesse sentido o professor precisa criar instrumentos que os exercitem/auxiliem a adquirir o hábito de refletir sobre as ações que realizam na escola e como estão vivenciando a experiência de aprender.
n)Interação com a família do aluno
Nesse aspecto é importante ressaltar que a família deve participar constantemente e continuamente das ações realizadas pelo seu ente no âmbito escolar, além de observar o PPP da escola e discutir com os professores sobre peculiaridades desse aluno. Essa interações possibilitarão a família a continuidade de alguns trabalhos que vem sendo feito na escola otimizando essa rotina o aprendizado desse jovem será mais significativo, minimizando a descontinuidade do trabalho realizado pelos professores.
o) Conclusão
Entre os objetivos principais do trabalho, foi possível realizar uma compreensão ainda que superficial desde as formas de aquisição dessa deficiência, até como vivem e aprendem, as tecnologias utilizadas para permitir aos portadores de deficiência o nivelamento ou equiparação de condições com alunos regulares. Através do trabalho ainda foi possível verificar a importância das relações interpessoais na escola e o crucial envolvimento da família com a escola onde esse Jovem estuda.
Pode se dizer que o presente trabalho é de suma importância para que nos enquanto Professores compreendamos melhor as diferenças e a diversidade, e enquanto cidadãos observemos com um olhar mais atento e compreendamos como é e como se procede a vida de um cidadão com deficiência.
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