domingo, 29 de novembro de 2009

Preparação da escola e professores,diganóstico das condições do aluno,adaptação do aluno à sala de aula,adaptações físicas,artefatos tecnológicos

b)Como deve ser a preparação prévia da escola , dos professores para lidar com este aluno?
Primeiramente a escola deve pedir a família que relate as condições físicas, psicológicas desse aluno. Como era sua aprendizagem antes do acidente e nesse momento de que forma se encontra, para que assim se faça um melhor diagnóstico do seu quadro.E se estabeleça em conjunto professores, coordenador pedagógico,*professor especializado, *psicólogo, *psicopedagogo, familiares o reconhecimento das dificuldades do aluno, bem como um plano de trabalho didático pedagógico, realizado entre os pares.
Também é importante saber: o aluno consegue se expressar bem oralmente, realiza movimentos com a musculatura bucal, trapézio, e de forma menos utiliza a musculatura do deltóide e bíceps, pode ficar preso a uma cadeira para fixação do tronco, ouve bem, o que realiza com facilidade, o que realiza com dificuldade, como será feita a remoção da urina e fezes, na sala de aula deste aluno teremos um profissional especializado para auxilia-lo nas suas necessidades.

c) Diagnóstico das condições do aluno, que sejam importantes para sua integração na sala de aula
A escola é muito importante para qualquer criança, tendo mais importância ainda, para uma criança portadora de necessidades especiais. É na escola que aos poucos a criança adquire confiança em si mesma, por isso é importante trata-la com equidade para que sinta mais independente. Necessário verificar as condições físicas e estruturais a fim de que esse aluno melhor se adapte ao ambiente, e dessa forma se sinta melhor adaptado.A constituição brasileira nos remete a pensar: “ tratar os diferentes de forma diferente”. Segundo Maria Christina B. T. Maciel:

“É muito importante que a criança com deficiência física freqüente a escola, onde ela pode desenvolver seu potencial intelectual e interagir com outras crianças.”


d) Adaptação do aluno à sala:

É muito importante que a pessoa com deficiência física freqüente a escola, onde ela pode desenvolver seu potencial intelectual e interagir com seus colegas.A professora deve conversar com os alunos explicando a situação do novo colega, mostrando que este raciocina normalmente, fala e ouve bem, porém não consegue se movimentar e necessita de auxilio para realizar suas necessidades físicas. Importante ressaltar que o cadeirante não deve ser visto como o coitadinho da turma. Além de conversar , ela pode realizar dinâmicas que demonstre como é a vida de uma pessoa com deficiências e também escolher um bom filme que retrate a situação promovendo ao final uma discussão sobre o filme e as dinâmicas realizadas.

• Deverão ocupar um lugar relativamente próximo do professor;
• Aqueles que necessitem de usar cadeira de rodas, devem ter mesas adaptadas, mais alta do que a dos colegas;
• A incontinência é um dos obstáculos mais desagradáveis, o professor deverá estar a par do problema e explicar aos outros alunos a situação;
Deverá portanto ter em atenção os horário de evacuação desse aluno para que não surjam situações embaraçosas;
È interessante que os alunos vivenciem o cotidiano do seu novo companheiro de turma para que possam compreendê-lo e ainda propiciar um ambiente agradável, melhorando o processo de aprendizagem.

e) Adaptações físicas da sala de aula:
Prevê ainda estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia que promovem acesso ao conteúdo pedagógico (livros digitais, softwares para leitura, livros com caracteres ampliados) e facilitadores de escrita, no caso de deficiência física, com engrossadores de lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e periféricos (mouse, teclado, acionadores especiais).
Devemos observar a necessidade desse aluno por exemplo: rampas de acesso para a escola e sala de aula, assim como para outras dependências, banheiro adaptado, diminuir o numero de carteiras em sala de aula para facilitar a locomoção do aluno, portas mais largas para facilitar a passagem, cadeira de rodas com mesa acoplada,cadeira especial para deitar, adaptar o computador a cadeira de rodas.

f)Instalação de artefatos tecnológicos necessários

- Adaptações físicas ou órteses
Ao posicionar o aluno na sua cadeira adaptada ou de rodas em muitos casos poderá ser necessário o uso de suportes, como almofadas nas laterais das coxas, apoios laterais ou faixas de estabilização ou velcro para apoiar o tronco e apoio para a cabeça.Antes do trabalho no computador, uma postura correta é Vital para um bom trabalho. Para se utilizar o computador poderemos utilizar ponteiras de cabeça ou hastes fixadas na boca ou queixo, quando existe o controle dos movimentos da cabeça.
Profissionais da Universitat de Lleida, na Espanha, desenvolveram um software que substitui o mouse e o teclado, com a ajuda de uma webcam (câmera de vídeo acoplada ao computador). O programa capta os movimentos do rosto e da cabeça da pessoa em frente ao computador, transformando-os em movimentos do ponteiro do mouse.
Os pés devem estar sempre apoiados sobre uma base firme. Não existe um posicionamento padrão funcional do sentar, pois cada indivíduo, ao longo de sua vida, terá a necessidade de encontrar uma posição individual, conforme a atividade que estiver realizando; a posição mais adequada a cada aluno será a que oferecer conforto e possibilidade de viver plenamente.

g) Softwares que permitem acessibilidade

O HeadMouse é um freeware que possibilita movimentar o cursor do mouse através de movimentos com a cabeça. Os cliques podem ser feitos de 3 formas: abrindo a boca, piscando ou levantando as sobrancelhas. O programa conta com algumas configurações. Além da escolha da forma de clicar, é possível escolher a velocidade do ponteiro e a amplitude de movimento necessária. aplicativo é bem simples e de instalação rápida. Como pré-requisito é necessário Windows XP ou Vista e um Pentium 4 ou superior equipado com uma webcam que suporte a resolução 640x480.O programa vem em inglês ou espanhol mas é bastante fácil de usar. Após a instalação e a execução aparecerá um quadro com a imagem captada pela câmera para que o usuário se posicione no centro. Depois é só movimentar a cabeça olhando para direita e para a esquerda normalmente.Para obtê-lo basta acessar o site de publicação do projeto da instituição que o desenvolveu.Depois aparece uma imagem de uma cabeça piscando. É nesse momento que o usuário deverá piscar para que o programa reconheça a imagem das piscadas e pronto! Comece a mover a cabeça e o cursor irá para onde o nariz estiver apontando.
O ideal é que, além do Head Mouse, seja instalado o teclado virtual (um teclado que aparece na tela, sendo possível digitar com o ponteiro do mouse, controlado pelos movimentos da cabeça).Os dois programas estão disponíveis no site, escrito em inglês e espanhol. E vale destacar: ambos são gratuitos!






O MOTRIX é um software que permite que pessoas com deficiências motoras graves, em especial tetraplegia e distrofia muscular, possam ter acesso a microcomputadores, permitindo assim, em especial com a intermediação da Internet, um acesso amplo à escrita, leitura e comunicação. O acionamento do sistema é feito através de comandos que são falados num microfone. O uso do Motrix torna viável a execução pelo tetraplégico de quase todas as operações que são realizadas por pessoas não portadoras de deficiência, mesmo as que possuem acionamento físico complexo, tais como jogos, através de um mecanismo inteligente, em que o computador realiza a parte motora mais difícil destas tarefas. O sistema pode ser acoplado a dispositivos externos de home automation para facilitar em especial a interação do tetraplégico com o ambiente de sua própria casa. O Motrix é acionado na partida do computador, de forma que a única dificuldade para o tetraplégico seja ligar o computador. A partir daí o controle do mouse e do teclado passa a ser feito unicamente por voz (embora esses dispositivos não sejam desabilitados, permitindo assim que uma outra pessoa possa eventualmente usar o computador). Os comandos foram escolhidos cuidadosamente para que possuam uma grande diferença sonora entre as palavras, aumentando assim a confiabilidade do entendimento pela máquina. Sempre que um comando é acionado ele é escrito na barra de comandos do Windows, e desta forma a pessoa pode ter um feedback sobre o entendimento ou não do comando pelo reconhecedor. Os comandos visam essencialmente realizar:
. ações de mouse
. ações de teclado
. acionamento de programas do Windows
. acionamento de scripts adaptativos
. seleção de menus de comando
O sistema permite também digitação soletrando. Para diferenciar os sons das letras, o Motrix utiliza o alfabeto fonético de aviação.
MicroFênix v 2.0 para possibilitar a comunicação de pessoas com alto grau de paralisia ou outras limitações através de seus computadores.
O programa funciona principalmente à base de sons - não comandos vocais, mas qualquer tipo de som emitido pela boca da pessoa com deficiência. No MicroFênix o usuário se vale de um microfone ligado ao computador para navegar por menus diversos - explica Antonio Borges.- Ele não precisa falar, basta fazer um som qualquer com os lábios ou bater com eles no microfone para descer pelas opções, e fazer mais um som para entrar numa delas.
O programa roda em várias versões do Windows, do 98 ao XP. Há vários tipos de menus (que também podem ser acessados pela tecla Control, caso a pessoa possa usá-la): acesso ao mouse, a Meus Documentos, à barra Iniciar, ao browser web; acesso a movimentos básicos de scroll ou cursor (sobe, desce, esquerda, direita etc); e acesso ao teclado virtual (maiúsculas, minúsculas, acentos, números...).

Mouse Óptico

“O mouse ocular é usado em volta dos olhos, sendo controlado por eles”, diz. Ele explicou que o mouse ocular utiliza eletrônica e sensores tipo eletrodos para traduzir os movimentos e piscar dos olhos em movimento e click de cursor, respectivamente, de tal forma que pode ser utilizado praticamente em qualquer atividade usando o mouse tradicional, inclusive navegação na web. Conforme dados da FPF, existe alto grau de compatibilidade do mouse ocular com o mouse tradicional, isto é, movimento dos olhos correspondendo a movimento do cursor, e piscar dos olhos esquerdo e direito correspondendo aos clicados dos botões esquerdo e direito, respectivamente – e associada execução de funções na tela.


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