sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Apresentação do Seminário Virtual - Tetraplegia
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Depoimentos, sugestão de video
1- Camila Magalhães
"Eu surtei no CTI. Dizia que era piada, que aquilo não podia estar acontecendo comigo", lembra Camila Magalhães, tetraplégica há 11 anos.“Uma das coisas mais frustrantes de quando você fica preso numa cadeira de rodas é que tudo é lento, tudo é devagar. Então só o fato de você estar em velocidade em cima de um cavalo, ter o vento no rosto, o cabelo voando, então isso triplica a intensidade desse bem-estar para uma pessoa que já ficou presa numa cadeira de rodas do que para outra”. Camila ficou tetraplégica aos 12 anos, vítima de uma bala perdida. "Na época, os médicos diziam que não teria jeito, eu não voltaria a me movimentar do pescoço para baixo e teria que fazer uma série de adaptações porque eu não conseguiria sentar direito. Acho que foi um dos piores diagnósticos", diz ela, que hoje está com 23 anos."A medula liga o cérebro ao corpo. A ordem para mover o braço ou a perna vem do cérebro. Se lesar em cima, vai atingir os quatro membros. Se lesar mais embaixo, vai atingir predominante as pernas. A partir do momento da ruptura e passa a ser tetraplégico, dificilmente a pessoa vai ficar com os mesmos movimentos de antes. A maioria, 90% dos casos, fica com uma seqüela maior. Mas ela aprende a usar os movimentos que tem para obter qualidade de vida, ser independente, trabalhar, estudar e ser feliz", explica a neurocientista da Rede Sarah, Lúcia Braga. ."Eu acredito que vou voltar a andar, não tenho dúvida disso",afirma Camila."Quem não participou do problema e não me viu tetraplégica, normalmente diz que não aconteceu”.
2 – Kristie
Kristie foi atingida na cabeça por um portão.Quem vê Kristie, uma mulher bonita, de 41 anos, jogadora de pólo internacional, nunca vai imaginar que ela tem uma história parecida com a Luciana da novela "Viver a vida". Aos 17 anos, ela também era modelo, sofreu um acidente e ficou tetraplégica, como a personagem."No início, eu não mexia nada do pescoço para baixo. Um médico chegou a dizer para eu parar de chatear todo mundo porque eu não ia conseguir nem sentar novamente. Ele disse que eu tive uma ruptura medular e que era impossível, não ia acontecer. Minha resposta para ele foi que eu sentia muito, mas como não tinha nada melhor para fazer, eu ia morrer tentando", lembra Kristie, que levou dez anos para conseguir andar sozinha.A Doutora Lucia explica que não há casos na história da medicina de reversão da tetraplegia quando a ruptura da medula é total. E nos casos de ruptura parcial, como de Kristie, apenas 2% voltam a andar. E Kristie fez de tudo para estar entre eles. "Terapia passiva, seis horas dentro d'água todo dia, jatos de areia para estimular a circulação, banhos de parafina para condicionar as pernas", conta Kristie."Eu participei de uma pesquisa com células-tronco em Portugal, em fase de pesquisa. Tive mais percepção do corpo, mais sensibilidade, mais força. Alguns movimentos leves."Eu consigo dobrar a perna, mas não consigo colocar peso no joelho dobrado. Ao andar, eu levanto um pouco mais um pé até o outro sair do chão. Em seguida, eu desloco o quadril", explica Kristie. Eu já me expus a médicos que não acreditaram. Se quiserem me examinar, estou aqui", anuncia Kristie Kristie está casada, tem cinco filhos, e hoje ajuda pessoas com o mesmo problema através de eventos beneficentes de seu time de pólo.
Emocionante entrevista com Christopher Reeve
http://amaralnascimento.com/blog/reeve.htm
Deficientes descobrem novas formas de prazer
Quando Antônio Jorge Alves perdeu o movimento das pernas, lhe doeu muito saber que precisaria usar um outro tipo de cadeira, diferente de todas nas quais ele já havia se sentado. “Quando me deram a cadeira de rodas, eu disse que não ia querer”, lembra. Mas tão difícil quanto usar cadeira de rodas foi trocar o modelo da sua cama. Logo depois do acidente, a esposa de Antônio tratou de vender o leito de casal em que os dois se deitavam. “Esse gesto foi a maior decepção de quando eu fiquei deficiente”, diz, com um tom magoado.
A situação enfrentada por Antônio Jorge Alves é a imagem precisa para definir as dores que a deficiência física pode causar. Afinal, há lesões muito mais graves de que aquelas que tiram o movimento das pernas, braços, ou mesmo de todo o pescoço para baixo. Se não receber apoio da família e não encontrar força psicológica para superar o problema, o deficiente pode ficar mutilado em sua estima, e se sentir incapaz para várias realizações, inclusive para amar.
“No amor, o deficiente precisa aprender a valorizar outras sensações”, explica o psicólogo Adriano Baratta, que atuou no Sarah. Além de estudioso do tema, Adriano viveu na própria pele essa realidade. Foi tudo muito rápido. Um mergulho de cabeça, uma forte pancada, o sangue misturado com a água. A medula se comprimiu, e Adriano ficou tetraplégico. Ele ganhou um novo corpo, e a cadeira de rodas virou companheira constante. Foi preciso recomeçar. “Quando retomei a vida sexual, tive a mesma sensação e insegurança de minha primeira vez”, lembra. “O sexo mudou. A mulher passou a assumir um papel mais ativo na relação”.
A sexualidade do deficiente físico é muito mais complexa do que se pode imaginar. Assim como ocorre com todas as pessoas, não dá para dizer que os corpos reagem de forma igual aos estímulos da carne. Tudo depende de inúmeros fatores, como altura da lesão na medula, gravidade da fratura, capacidade psicológica para enfrentar o problema, e qualidade no processo de reabilitação. “Nem todas as pessoas chegam a ter comprometimento da função sexual após a lesão”, explica o urologista Márcio Josbete Prado.
Lógica complexa.
Apesar do incidente da cama de casal, Antônio Jorge não deixou de ter um leito grande o suficiente para caber outras necessidades que não o sono. Em 1994, ele se separou da mulher e hoje, com uma certa freqüência, troca de namoradas. Mas, como sua cama, o sexo ficou pela metade. Ou melhor: assim como sua cama, o sexo mudou de formato. “Eu consigo manter ereção, mas não ejaculo nem sinto prazer. Atualmente, meu prazer maior é satisfazer minha parceira”.
Até hoje, Antônio tem, guardada nas costas, uma bala de revólver, triste lembrança daquele assalto. Foi tudo muito rápido, sempre é rápido. De repente, o pequeno pedaço de metal quente atravessou seu corpo, e ele caiu por cima das próprias pernas. “Foi horrível. Não sei porque, me senti como uma câmarade ar”. O tiro atingiu a coluna, e a medula ficou lesionada. A lesão impediu a comunicação entre os membros inferiores e o cérebro, e por isso Antônio deixou de movimentar as pernas. Mas, se é assim, como se explica o fato de ele ter ereção?
“Na ereção reflexa, não é preciso a comunicação com o cérebro”, diz Josbete Prado. O problema é que, muitas vezes, as ereções reflexas não são suficientes para o estabelecimento de uma relação sexual. “Às vezes, esse tipo de ereção dura pouco e não tem a rigidez necessária”, completa Prado. Mas para isso, existem vários santos remédios, como alguns não deficientes bem sabem. Viagra, papaverina, e mesmo a utilização de um anel que funciona como um garrote, mantendo o sangue dentro do pênis. Há também a possibilidade de colocação de prótese, feita com um fio de platina dentro de um tubo de silicone.
Há ainda muitos outros tratamentos. Quase todos têm suas contra-indicações e possíveis efeitos colaterais, e precisam de recomendação médica. Além do mais, “nada disso promove a ejaculação nem o prazer”, explica Prado. Adriano Barata completa: “Enquanto a pessoa acreditar que a sexualidade se limita apenas à genitalidade, será muito difícil descobrir novas formas de sentir o sexo”.
Novas possibilidades.
Depois que ficou paraplégico, Sandro Mota, 28 anos, passou a se preocupar muito mais com as preliminares. “Com Sandro, eu aprendi que sexo não é apenas penetração”, diz Rafaela Cunha, 23 anos, sua namorada. Sandro e Rafaela se conheceram na faculdade. Quando, pela primeira vez, ele a convidou para sair, Rafaela ficou mentalizando como Sandro iria lhe buscar. “Fiquei imaginando se alguém teria que ir junto com a gente, dirigindo o carro”. Para a sua surpresa, ele chegou sozinho, comandando um automóvel adaptado. No dia que fizeram sexo pela primeira vez, Rafaela também ficou um pouco preocupada. “Não sabia direito como eu devia agir, tem toda a questão das sondas. Mas ele foi natural, e não me deixou nem um pouco constrangida”.
Sandro teve que aprender muita coisa sozinho depois do acidente. Logo no início, ele não ejaculava. “Já tinha me acostumado com a situação. Até que um dia, aconteceu”, lembra. “Fiquei muito feliz, porque o médico me disse que eu poderia ter filhos”. A possibilidade de ter filhos é outra preocupação muito comum entre os deficientes físicos. Prado explica que até mesmo o deficiente que não consegue ejacular pode vir a ter filhos, desde que a zona da medula responsável pelo reflexo da ejaculação não tenha sido lesionada. “É preciso que se induza o reflexo da ejaculação”, explica. Isso pode ser feito com o estímulo de um vibrador que atinja a freqüência de 60Hz.
No caso das mulheres, a deficiência física não as faz perder a fertilidade – pode acontecer a dificuldade de manter a gravidez. Em termos fisiológicos, outra conseqüência é a perda da lubrificação – e esse problema pode ser resolvido com o uso de lubrificantes externos. E, se a lesão for total, a capacidade de alcançar o orgasmo acaba. Mas prazer é algo que pode ser reinventado – e, nas mulheres, isso é mais fácil. Afinal, culturalmente, o sexo feminino aprendeu a dar mais importância a outros aspectos que vão muito além da simples penetração.
Mesmo depois do fatídico acidente de carro, Mara Gabrilli continua experimentando subidas bem íngremes, com emoções de montanha russa. “Eu não sinto aquela descida do prazer”. Faz pouco tempo que Mara descobriu que essa subida incessante, sem um ponto final, era sua nova sensação de orgasmo. “Um dia percebi, é isso!”, diverte-se. Todo dia, Mara aprende alguma coisa com seu corpo. Desde que ela sofreu o acidente, passou a ver o sexo por outros ângulos, literalmente. “Da primeira vez foi estranho. Via muito o teto do quarto!”. Querendo alcançar um céu bem mais alto que o telhado, Mara se esforçou para desvendar os segredos do seu corpo, como se ele fosse um complicado mapa de escondidos tesouros. Com o tempo, ela mesma foi se descobrindo. E atualmente, sempre entrega o mapa da mina aos seus namorados. “Eu levo na esportiva. Vou dizendo, passo a passo, o que ele tem que fazer, pra onde ele precisa me carregar”. Às vezes, os pedidos são bem simples. “Peço um abraço”.
Publicado em LVM - SCI, Sexualidade - Função Sexual
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Soluções,ações, avaliação, interação, conclusões...
Uma das mais importantes mudanças visa estimular as escolas para que elaborem com autonomia e de forma participativa o seu Projeto Político Pedagógico, (PPP)diagnosticando a demanda. Ou seja, verificando quem são, quantos são os alunos, onde estão e porque alguns evadiram, se têm dificuldades de aprendizagem, de freqüentar as aulas, assim como os recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis.Esse Projeto implica em um estudo e um planejamento de trabalho envolvendo todos os que compõem a comunidade escolar, com objetivo de estabelecer prioridades de atuação, objetivos, metas e responsabilidades que vão definir o plano de ação das escolas, de acordo com o perfil de cada uma: as especificidades do alunado, da equipe de professores, funcionários e num dado espaço de tempo,o ano letivo. Em síntese, cabe ao educando individualizar a sua aprendizagem e isso ocorre quando o ambiente escolar e as atividades e intervenções do professor o liberam, o emancipam, dando-lhe espaço para pensar, decidir e realizar suas tarefas, segundo seus interesses e possibilidades. Os tutores têm sido uma solução muito bem-vinda a todos, despertando nos alunos o hábito de compartilhar o saber. O apoio ao colega com dificuldade é uma atitude extremamente útil e humana que tem sido pouco desenvolvida nas escolas.
h)Ações de acolhimento coletivas, que incluem os demais alunos e atores
• Inter-ajuda entre pais e professores;
• Ajudar na relação entre os alunos;
• Esclarecimento do problema do aluno; Devemos promover o máximo de independência no âmbito das capacidades e limitações do aluno, mas atendendo sempre às necessidades inerentes a cada caso de deficiência, pois cada caso é um caso e deve-se encontrar sempre uma solução específica adequada.
• Não se deve fazer de conta que estas pessoas não existem, pois se o fizermos vamos estar a ignorar uma característica muito importante dessa pessoa e, se não a virmos da forma como ela é, não nos estaremos a relacionar com a pessoa “verdadeira”, mas sim com outra pessoa que foi inventada por nós próprios.
• Quando se conversa com um aluno em cadeira de rodas, devemo-nos lembrar sempre que, para eles é extremamente incômodo conversar com a cabeça levantada, sendo por isso melhor sentarmo-nos ao seu nível, para que o aluno se possa sentir mais confortável.
• Sempre que haja muita gente em corredores, bares, restaurantes, shopings etc e estivermos a ajudar um colega em cadeira de rodas, devemos avançar a cadeira com prudência, pois a pessoa poder-se-á sentir incomodada, se magoar outras pessoas.
• As maiores barreiras não são arquitetônicas, mas sim a falta de informação e os preconceitos.
i)Desenvolvimento de atividades visando a integração com outros alunos
Através de atividades que busquem a integração do grupo, inicialmente podem ser aquelas com caráter lúdico, que estimulem a cooperação mútua, participação,solidariedade. Além disso devem propiciar a participação oral desse aluno durante as aulas, nas correções de atividades, sempre procurando incluí-lo, até mesmo para que os outros alunos percebam que seu colega está ali participando das aulas, juntamente com todos.
j) Execução de exercícios e provas
Deve-se propor atividades abertas e diversificadas, isto é, que possam ser abordadas por diferentes níveis de compreensão, de conhecimento e de desempenho dos alunos e em que não se destaquem os que sabem mais ou os que sabem menos. As atividades são exploradas, segundo as possibilidades e interesses dos alunos que livremente as desenvolvem.
• Oferecer avaliações adequadas às diferentes deficiências, como
provas orais;
• Permitir a utilização de microcomputador para alunos cegos,
tetraplégicos e com paralisias cerebrais; Permitir um tempo extra para entrega de trabalhos e na realização de provas;
• Comunicar as instruções gerais oralmente e por escrito;
l) Trabalhos cooperativos com outros alunos
Permitir que os alunos regulares compreendam e vivenciem a realidade do seu companheiro de sala com deficiência, através de atividades em grupo, que busquem a integração, sendo principalmente de caráter lúdico, pois desta forma criar-se a um ambiente de interação e colaboração, otimizando a aprendizagem. Incentivar a participação oral desse aluno.
m) A avaliação do aluno
O processo ideal é o que acompanha o percurso de cada estudante, do ponto de vista da evolução de suas competências, habilidades e conhecimentos. Vários são os instrumentos que podem ser utilizados para avaliar, de modo dinâmico, os caminhos da aprendizagem, como: os registros e anotações diários do professor, os chamados portfólios e demais arquivos de atividades dos alunos e os diários de classe, em que vão sendo colecionadas as impressões sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem. As provas também constituem opções de avaliação desejáveis, desde que haja o objetivo de analisar, junto aos alunos e os seus pais, os sucessos e as dificuldades escolares.É importante também que os alunos se auto-avaliem e nesse sentido o professor precisa criar instrumentos que os exercitem/auxiliem a adquirir o hábito de refletir sobre as ações que realizam na escola e como estão vivenciando a experiência de aprender.
n)Interação com a família do aluno
Nesse aspecto é importante ressaltar que a família deve participar constantemente e continuamente das ações realizadas pelo seu ente no âmbito escolar, além de observar o PPP da escola e discutir com os professores sobre peculiaridades desse aluno. Essa interações possibilitarão a família a continuidade de alguns trabalhos que vem sendo feito na escola otimizando essa rotina o aprendizado desse jovem será mais significativo, minimizando a descontinuidade do trabalho realizado pelos professores.
o) Conclusão
Entre os objetivos principais do trabalho, foi possível realizar uma compreensão ainda que superficial desde as formas de aquisição dessa deficiência, até como vivem e aprendem, as tecnologias utilizadas para permitir aos portadores de deficiência o nivelamento ou equiparação de condições com alunos regulares. Através do trabalho ainda foi possível verificar a importância das relações interpessoais na escola e o crucial envolvimento da família com a escola onde esse Jovem estuda.
Pode se dizer que o presente trabalho é de suma importância para que nos enquanto Professores compreendamos melhor as diferenças e a diversidade, e enquanto cidadãos observemos com um olhar mais atento e compreendamos como é e como se procede a vida de um cidadão com deficiência.
domingo, 29 de novembro de 2009
Preparação da escola e professores,diganóstico das condições do aluno,adaptação do aluno à sala de aula,adaptações físicas,artefatos tecnológicos
Primeiramente a escola deve pedir a família que relate as condições físicas, psicológicas desse aluno. Como era sua aprendizagem antes do acidente e nesse momento de que forma se encontra, para que assim se faça um melhor diagnóstico do seu quadro.E se estabeleça em conjunto professores, coordenador pedagógico,*professor especializado, *psicólogo, *psicopedagogo, familiares o reconhecimento das dificuldades do aluno, bem como um plano de trabalho didático pedagógico, realizado entre os pares.
Também é importante saber: o aluno consegue se expressar bem oralmente, realiza movimentos com a musculatura bucal, trapézio, e de forma menos utiliza a musculatura do deltóide e bíceps, pode ficar preso a uma cadeira para fixação do tronco, ouve bem, o que realiza com facilidade, o que realiza com dificuldade, como será feita a remoção da urina e fezes, na sala de aula deste aluno teremos um profissional especializado para auxilia-lo nas suas necessidades.
c) Diagnóstico das condições do aluno, que sejam importantes para sua integração na sala de aula
A escola é muito importante para qualquer criança, tendo mais importância ainda, para uma criança portadora de necessidades especiais. É na escola que aos poucos a criança adquire confiança em si mesma, por isso é importante trata-la com equidade para que sinta mais independente. Necessário verificar as condições físicas e estruturais a fim de que esse aluno melhor se adapte ao ambiente, e dessa forma se sinta melhor adaptado.A constituição brasileira nos remete a pensar: “ tratar os diferentes de forma diferente”. Segundo Maria Christina B. T. Maciel:
“É muito importante que a criança com deficiência física freqüente a escola, onde ela pode desenvolver seu potencial intelectual e interagir com outras crianças.”
d) Adaptação do aluno à sala:
É muito importante que a pessoa com deficiência física freqüente a escola, onde ela pode desenvolver seu potencial intelectual e interagir com seus colegas.A professora deve conversar com os alunos explicando a situação do novo colega, mostrando que este raciocina normalmente, fala e ouve bem, porém não consegue se movimentar e necessita de auxilio para realizar suas necessidades físicas. Importante ressaltar que o cadeirante não deve ser visto como o coitadinho da turma. Além de conversar , ela pode realizar dinâmicas que demonstre como é a vida de uma pessoa com deficiências e também escolher um bom filme que retrate a situação promovendo ao final uma discussão sobre o filme e as dinâmicas realizadas.
• Deverão ocupar um lugar relativamente próximo do professor;
• Aqueles que necessitem de usar cadeira de rodas, devem ter mesas adaptadas, mais alta do que a dos colegas;
• A incontinência é um dos obstáculos mais desagradáveis, o professor deverá estar a par do problema e explicar aos outros alunos a situação;
Deverá portanto ter em atenção os horário de evacuação desse aluno para que não surjam situações embaraçosas;
È interessante que os alunos vivenciem o cotidiano do seu novo companheiro de turma para que possam compreendê-lo e ainda propiciar um ambiente agradável, melhorando o processo de aprendizagem.
e) Adaptações físicas da sala de aula:
Prevê ainda estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia que promovem acesso ao conteúdo pedagógico (livros digitais, softwares para leitura, livros com caracteres ampliados) e facilitadores de escrita, no caso de deficiência física, com engrossadores de lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e periféricos (mouse, teclado, acionadores especiais).
Devemos observar a necessidade desse aluno por exemplo: rampas de acesso para a escola e sala de aula, assim como para outras dependências, banheiro adaptado, diminuir o numero de carteiras em sala de aula para facilitar a locomoção do aluno, portas mais largas para facilitar a passagem, cadeira de rodas com mesa acoplada,cadeira especial para deitar, adaptar o computador a cadeira de rodas.
f)Instalação de artefatos tecnológicos necessários
- Adaptações físicas ou órteses
Ao posicionar o aluno na sua cadeira adaptada ou de rodas em muitos casos poderá ser necessário o uso de suportes, como almofadas nas laterais das coxas, apoios laterais ou faixas de estabilização ou velcro para apoiar o tronco e apoio para a cabeça.Antes do trabalho no computador, uma postura correta é Vital para um bom trabalho. Para se utilizar o computador poderemos utilizar ponteiras de cabeça ou hastes fixadas na boca ou queixo, quando existe o controle dos movimentos da cabeça.
Profissionais da Universitat de Lleida, na Espanha, desenvolveram um software que substitui o mouse e o teclado, com a ajuda de uma webcam (câmera de vídeo acoplada ao computador). O programa capta os movimentos do rosto e da cabeça da pessoa em frente ao computador, transformando-os em movimentos do ponteiro do mouse.
Os pés devem estar sempre apoiados sobre uma base firme. Não existe um posicionamento padrão funcional do sentar, pois cada indivíduo, ao longo de sua vida, terá a necessidade de encontrar uma posição individual, conforme a atividade que estiver realizando; a posição mais adequada a cada aluno será a que oferecer conforto e possibilidade de viver plenamente.
g) Softwares que permitem acessibilidade
O HeadMouse é um freeware que possibilita movimentar o cursor do mouse através de movimentos com a cabeça. Os cliques podem ser feitos de 3 formas: abrindo a boca, piscando ou levantando as sobrancelhas. O programa conta com algumas configurações. Além da escolha da forma de clicar, é possível escolher a velocidade do ponteiro e a amplitude de movimento necessária. aplicativo é bem simples e de instalação rápida. Como pré-requisito é necessário Windows XP ou Vista e um Pentium 4 ou superior equipado com uma webcam que suporte a resolução 640x480.O programa vem em inglês ou espanhol mas é bastante fácil de usar. Após a instalação e a execução aparecerá um quadro com a imagem captada pela câmera para que o usuário se posicione no centro. Depois é só movimentar a cabeça olhando para direita e para a esquerda normalmente.Para obtê-lo basta acessar o site de publicação do projeto da instituição que o desenvolveu.Depois aparece uma imagem de uma cabeça piscando. É nesse momento que o usuário deverá piscar para que o programa reconheça a imagem das piscadas e pronto! Comece a mover a cabeça e o cursor irá para onde o nariz estiver apontando.
O ideal é que, além do Head Mouse, seja instalado o teclado virtual (um teclado que aparece na tela, sendo possível digitar com o ponteiro do mouse, controlado pelos movimentos da cabeça).Os dois programas estão disponíveis no site, escrito em inglês e espanhol. E vale destacar: ambos são gratuitos!
O MOTRIX é um software que permite que pessoas com deficiências motoras graves, em especial tetraplegia e distrofia muscular, possam ter acesso a microcomputadores, permitindo assim, em especial com a intermediação da Internet, um acesso amplo à escrita, leitura e comunicação. O acionamento do sistema é feito através de comandos que são falados num microfone. O uso do Motrix torna viável a execução pelo tetraplégico de quase todas as operações que são realizadas por pessoas não portadoras de deficiência, mesmo as que possuem acionamento físico complexo, tais como jogos, através de um mecanismo inteligente, em que o computador realiza a parte motora mais difícil destas tarefas. O sistema pode ser acoplado a dispositivos externos de home automation para facilitar em especial a interação do tetraplégico com o ambiente de sua própria casa. O Motrix é acionado na partida do computador, de forma que a única dificuldade para o tetraplégico seja ligar o computador. A partir daí o controle do mouse e do teclado passa a ser feito unicamente por voz (embora esses dispositivos não sejam desabilitados, permitindo assim que uma outra pessoa possa eventualmente usar o computador). Os comandos foram escolhidos cuidadosamente para que possuam uma grande diferença sonora entre as palavras, aumentando assim a confiabilidade do entendimento pela máquina. Sempre que um comando é acionado ele é escrito na barra de comandos do Windows, e desta forma a pessoa pode ter um feedback sobre o entendimento ou não do comando pelo reconhecedor. Os comandos visam essencialmente realizar:
. ações de mouse
. ações de teclado
. acionamento de programas do Windows
. acionamento de scripts adaptativos
. seleção de menus de comando
O sistema permite também digitação soletrando. Para diferenciar os sons das letras, o Motrix utiliza o alfabeto fonético de aviação.
MicroFênix v 2.0 para possibilitar a comunicação de pessoas com alto grau de paralisia ou outras limitações através de seus computadores.
O programa funciona principalmente à base de sons - não comandos vocais, mas qualquer tipo de som emitido pela boca da pessoa com deficiência. No MicroFênix o usuário se vale de um microfone ligado ao computador para navegar por menus diversos - explica Antonio Borges.- Ele não precisa falar, basta fazer um som qualquer com os lábios ou bater com eles no microfone para descer pelas opções, e fazer mais um som para entrar numa delas.
O programa roda em várias versões do Windows, do 98 ao XP. Há vários tipos de menus (que também podem ser acessados pela tecla Control, caso a pessoa possa usá-la): acesso ao mouse, a Meus Documentos, à barra Iniciar, ao browser web; acesso a movimentos básicos de scroll ou cursor (sobe, desce, esquerda, direita etc); e acesso ao teclado virtual (maiúsculas, minúsculas, acentos, números...).
Mouse Óptico
“O mouse ocular é usado em volta dos olhos, sendo controlado por eles”, diz. Ele explicou que o mouse ocular utiliza eletrônica e sensores tipo eletrodos para traduzir os movimentos e piscar dos olhos em movimento e click de cursor, respectivamente, de tal forma que pode ser utilizado praticamente em qualquer atividade usando o mouse tradicional, inclusive navegação na web. Conforme dados da FPF, existe alto grau de compatibilidade do mouse ocular com o mouse tradicional, isto é, movimento dos olhos correspondendo a movimento do cursor, e piscar dos olhos esquerdo e direito correspondendo aos clicados dos botões esquerdo e direito, respectivamente – e associada execução de funções na tela.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Para refletirmos...
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Definição e Causas da Tetraplegia
A tetraplegia ou quadriplegia é quando uma paralisia afeta todas as quatro extremidades, superiores e inferiores, juntamente à musculatura do tronco. À impossibilidade de mover os membros associam-se, em grau variável, distúrbios da mecânica respiratória, podendo causar demência leve.
[editar] Causas
As tetraplegias são um sintoma entre os tantos de doenças neurológicas muito graves que compreendem lesões do cérebro ou da medula espinhal, tais como:
* Hemorragias cerebrais – Ocorre tetraplegia quando a ruptura de uma artéria cerebral em seguida a traumatismos, a distúrbios da coagulação ou então a alterações vasculares congénitas ou adquiridas, em que se verifica hemorragia no troco encefálico; é causado também pela invasão de líquido cefalorraquidiano dentro das meninges, alcançando a medula.
* Insuficiência vértebro-basilar – É um ataque isquémico com manifestação aguda derivante de uma insuficiência da irrigação sanguínea improvisa no território da artéria basilar. A sintomatologia é caracterizada por vertigens rotatórias, distúrbios do campo visual, cefaleia, quedas inesperadas e repentinas e a tetraplegia (nos casos mais graves);
* Esclerose lateral miontrófica – Provoca atrofia progressiva e paralisias dos músculos esqueléticos. Na fase avançada a paralisia afeta todos os quatro membros, propagando-se em seguida também aos músculos do pescoço e da língua;
* Lesões da medula espinhal – Os traumatismos de qualquer natureza que compreendam um corte da medula no trato compreendido entre a terceira e a quinta vértebra cervical têm como consequência, se não são mortais, uma tetraplegia.
As úlceras de pressão ou escaras, como são conhecidas popularmente, são complicações em pacientes hospitalizados, internados em casas de repouso, asilos ou mesmo em ambiente domiciliar. Elas ocorrem, não somente no Brasil, mas, em outros países, até mesmo os mais desenvolvidos. Atingem principalmente indivíduos imobilizados no leito e/ou acamados ou com restrição de movimentos devido a alguma doença ou seqüelas.
As úlceras de pressão desenvolvem-se quando o tecido (pele) é comprimido entre a proeminência óssea e a superfície externa (cama, colchão) por um longo período de tempo. Acontece quando a pessoa permanece muito tempo acamada. Com o objetivo de facilitar a prevenção e o tratamento, as úlceras de pressão são divididas em 4 estágios:
ESTÁGIO 1 - A pele fica muito avermelhada, mas intacta.
ESTÁGIO 2 - A pele fica lesada em forma de bolha, abrasão ou cratera.
ESTÁGIO 3 - A úlcera ultrapassou a pele, mas ainda não acometeu o músculo.
ESTÁGIO 4 - A úlcera ultrapassou outros tecidos, chegando aos músculos, tendões ou ossos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tetraplegia
2° Etapa: Elaboração da Apresentação
a)Idade atual? 10 a 12 anos
b) O que ocorreu para que ele ficasse tetraplégico? Através de um acidente de moto.A lesão foi na vértebra C5. Neste momento ele cursava o primeiro ano do ensino médio. As funções de fala e audição não foram afetadas. Continua raciocinando normalmente.
c) Ano ou fase do ciclo?Primeiro ano do ensino médio
d)Sexo?Masculino
e) Deficiência Física: Tetraplégico com cognição normal, mas com movimentos apenas de cabeça. Este aluno utiliza uma cadeira de rodas e necessita ajuda na remoção da urina a cada duas horas, através de sonda.
f) Outras características: Fala claramente, tem boa tonicidade nos músculos faciais, trapézio e deltóides.
1° Etapa Recebimento do Tema
Momento 1 - A organização
relacionando:
1. Qual o nome e a formação do grupo?
Grupo C - Tetraplegia
Componentes:
Aparecido Borges da Silva
Gleibiane Silva David Rech(gleibi.pva@gmail.com)
IVONEI ANDRIONI
João CArlos Martins Bressan(jocamabre@hotmail.com)
LILIANE OLIVEIRA DE SOUZA
Rosine Ferraz Damascena Borges
2. Quem será o coordenador dos trabalhos do grupo?
Gleibiane, Rosine
3. Como se dará a comunicação entre os integrantes do grupo e a elaboração dos
textos e materiais do Seminário?
Através do blog(Com comentários das postagens),fórum de discussão do curso
4. Como se dará a sistemática de elaboração?
Assincrona: email, comentários sobre as postagens, contribuições no fórum do grupo. A partir destas contribuições consstruíremos o texto